segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Bom Natal e Próspero Ano Novo!

BOAS FESTAS

O Rompendo Barreiras deseja a todos os usuários, bolsistas, colaboradores e amigos, votos de Feliz Natal! E que 2010 venha com Saúde, Paz, Sucesso e Prosperidade.

Programa Rompendo Barreiras:
Luta pela Inclusão



Para iniciar 2010 com sabedoria nós deixamos esta linda mensagem a todos vocês:

A ESTRADA PARA O SUCESSO

Não é uma reta.
Há uma curva chamada FRACASSO.
Um trevo chamado CONFUSÃO.
Um quebra-molas chamado AMIGO.
Farol de advertência chamado FAMÍLIA.
Mas, se você tiver um estepe chamado DETERMINAÇÃO, um motor chamado PERSEVERANÇA, um seguro chamado FÉ, um motorista chamado DEUS, você chegará a um lugar chamado SUCESSO!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade"

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa).. Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?



Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada “Pátria Madrasta Vil” foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

VAMOS DIVULGAR!!!

XV SEMATEC 2009

Estivemos presente em mais um evento no mês de dezembro...

Evento: XV SEMATEC 2009
Local: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro no Campus Nilópolis
Atividade: Oficina de aprendizagem colaborativa em Física: inclusão de alunos com deficiência visual em escolas regulares.
Participantes: Valeria de Oliveira Silva e Marcos Antonio Viana
Data: 03 de dezembro de 2009

Veja algumas fotos da oficina realizada na XV SEMATEC 2009:





CONAE-RJ

O Rompendo Barreiras também estava lá!
Vamos repassar a vocês tudo o que ocorreu neste encontro...



Evento: CONAE-RJ
Local: Colégio Pedro II - São Cristóvão
Participante: Valeria de Oliveira Silva
Data: 27, 28 e 29 de novembro






Duas moções foram encaminhadas e aprovadas por aclamação no final da etapa Estadual do Rio de Janeiro da Conferência Nacional de Educação - CONAE-RJ.

1. Recomendamos ao Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro que reconheça a LIBRAS como PATRIMÔNIO IMATERIAL do Estado e que na etapa Nacional da CONAE esta nossa recomendação seja encaminhada pela delegação do Rio de Janeiro, também, em forma de Moção.

2. Recomendamos que as determinações da Lei e do Decreto supracitados sejam, efetivamente, acatadas e praticadas da Educação Infantil ao Nível Superior, em todas as instituições – Municipais, Estaduais, Federais e do Distrito Federal. Recomendamos, ainda, que na etapa Nacional da CONAE esta Moção seja ratificada pela delegação do Rio de Janeiro.


Nossa coordenadora Valeria de Oliveira Silva marcou presença no encontro!



Mais informações é só clicar no título da postagem e ir direto ao site do evento...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Semana de Educação - dia 21 de outubro

O Programa Rompendo Barreiras participou também da XIV Semana de Educação da UERJ!!!

No dia 21 de outubro, das 08h às 10h, a professora Valéria de Oliveira apresentou uma oficna. Vamos mostrar a vocês um resumo do que ocorreu...

OFICINA DE INTRODUÇÃO À LEITURA E ESCRITA EM BRAILLE E OUTROS RECURSOS PEDAGÓGICOS PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Responsável: Valéria de Oliveira Silva (Coordenadora Pedagógica do Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão)

Bolsistas do Programa Rompendo Barreiras:
Débora Cristina Braga Ribeiro – Iniciação à Docência
Dênis Augusto Souza da Silva – Estágio de Extensão


Retomando os preceitos do art. VII da Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção”, o Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão - PRB, desde a sua fundação, em abril de 1988, busca a inclusão de quem tem necessidades educacionais especiais – NEE. Embora uma grande parcela da sociedade ainda não direcione o seu olhar para essas pessoas e negue, mesmo que inconscientemente, a igualdade de direitos para TODOS, a cada dia cresce o número de entidades não governamentais, órgãos públicos e indivíduos independente que lutam pela garantia de acessibilidade para as pessoas com deficiência. Pensando neste grupo que resiste ao preconceito e indiferença o PRB oferece o Curso de “Leitura e Escrita em Braille e Outros Recursos Pedagógicos para alunos com DV ou com Baixa Visão”. Para que a Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais esteja incluída nas instituições de ensino, em seus diferentes níveis, é necessário que os profissionais que atendem esta clientela apresentem condições para desempenhar suas funções e que os mesmos permaneçam em constante formação. Objetivando oportunizar a aquisição de conhecimentos específicos de como utilizar material didático-pedagógico para alunos cegos e com baixa visão, propomos uma oficina que ofereça introdutoriamente, aos graduandos das licenciaturas da UERJ e demais participantes da XIV Semana da Educação que tenha interesse pelo Atendimento Educacional Especializado - AEE de educandos com deficiência visual. Tais conhecimentos poderão servir de orientação e incentivo para dar prosseguimento a tais estudos que são oferecidos pelo Rompendo Barreiras. Em decorrência da demanda daqueles que têm a visão comprometida, o curso de Braille é dado para pequenos grupos ou, quando necessário, individualmente.

FOTOS DO EVENTO:









Ainda tem mais! Dia 22 de outubro fizemos mais apresentações!!!

Agradecimentos da Prof. Valéria

O mês de outubro foi um sucesso para o Rompendo Barreiras!

Todos estão de parabéns pela magnífica participação na 20ª UERJ sem Muros e na XIV Semana da Educação!

* Marcos Viana, professor de Braille;
* Charles de Souza, nosso representante na ALERJ;
* Mariana Castro, colaboradora do PRB;
* Fabiana Silva, ex-bolsista do PRB;

E, PRINCIPALMENTE, OS BOLSISTAS DO ROMPENDO BARREIRAS!

- Amanda Rodrigues Allersdorfer Santos
- Debora Cristina Braga Ribeiro
- Dênis Augusto Souza da Silva
- Kamilla Corrêa Loivos
- Raquel Rodrigues Ferreira
- Samara Silva de Carvalho
- Vanessa Lourdes Juvêncio Mendonça

“Vocês fazem o Rompendo Barreiras acontecer!”

À Coordenação.

Despedida do nosso querido Charles!

O dia 09 de outubro não foi apenas o encerramento da Semana UERJ Sem Muros... Foi muito mais do que isso!

Comemoramos o sucesso do nosso Programa e também o aniversário de alguém muito especial, nosso bolsista Charles.

Bolsista é pouco para alguém como ele. Além de amigo, brincalhão, estudioso, inteligente, prestativo, ele é uma das pessoas fundamentais para o nosso Rompendo Barreiras. Ele sempre ajudou muito o Programa de todas as formas possíveis.

Uma pessoa que é a capa do Rompendo. Uma pessoa que conseguiu romper todas as barreiras e alcançar muitos de seus sonhos e ideais. Hoje ele não é mais nosso bolsista, nos despedimos dele com muito carinho. Ele venceu todos os preconceitos e está a cada dia evoluindo mais na sua área.

Desejamos a ele tudo de melhor que existir no mundo! Muito sucesso na nova caminhada e felicidade sempre!

Nós estaremos sempre aqui de baços abertos e ele, sabemos bem disso, nunca nos deixará!

Vamos relembrar esse momento com algumas fotos?





O Charles merece esse espaço no Blog!

UERJ Sem Muros - dia 08 de outubro

Para encerrar nosso trabalho na semana UERJ Sem Muros tivemos duas oficinas no dia 09 de outubro!

Nossa primeira Oficina foi sobre a Inclusão Digital, com nossos bolsistas Charles e Samara...

Vejamos um pouquinho do que aconteceu...

Projeto Rompendo as Barreiras da Exclusão Digital

As pessoas com deficiência querem, antes de tudo, estar incluídas na sociedade. E a primeira iniciativa para tornar todos os espaços inclusivos é a eliminação de barreiras, entretanto não podemos perder de vista que acessibilidade antecede qualquer discussão de luta por direitos. Sendo assim, ao voltarmos nosso olhar para o contexto formativo e informativo, percebemos que o fomento às ajudas técnicas deve estar presente em todas as frentes de reivindicações nesta área. Em 2000, a lei 10.098, estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e, a partir dos esforços de entidades não governamentais, órgãos públicos, universidades, associações de pessoas com deficiência e instituições a legislação foi aprimorada. Em dezembro de 2004, então, foi publicado o Decreto 5296 que garante maior autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social para Todos; e para dar maior respaldo às ações voltadas à inclusão, o atual texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (com o seu Protocolo Facultativo, Decr. Legisl. n° 186/08 - que passou a emenda constitucional em julho de 2008) define, em seu artigo 1°, que: “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”. Diante do contexto em pauta, o “Projeto Rompendo as Barreiras da Exclusão digital”, com presença constante de um bolsista para orientar atividades, elucidar dúvidas e/ou auxiliar na execução de tarefas, disponibiliza um ambiente digital inclusivo para quem, em condições usuais, não tem a oportunidade de ler um livro, digitar seus trabalhos acadêmicos, receber e mandar mensagens eletrônicas e/ou desempenhar qualquer outra atividade que dependa da utilização do computador.

Abaixo imagens dos nossos bolsistas e do grupo que participou ativamente das atividades propostas:






Nossa segunda oficina foi um grande de jogo. Todos participaram ativamente das propostas e o resultado foi maravilhoso! Foi realizada pela nossa bolsista Vanessa com o apoio da nossa coordenadora Valéria e da professora Mariana.

Vejamos um pouquinho disso?

Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão

Desde a sua fundação em 1988, o Programa Rompendo Barreiras - PRB busca viabilizar a inclusão social, educacional e cultural de todos que têm alguma deficiência e buscam os serviços oferecidos pelo Programa; entretanto, para que essa inclusão ocorra de forma humanizada, participativa e equânime é necessário que toda Universidade se transforme. É preciso, também, que seus diferentes setores tenham o perfil de um pólo de promoção de educação que irradie exemplos dignos de um espaço público inclusivo. Apesar de a Constituição garantir, em seu artigo terceiro, o direito a uma sociedade livre, justa e igualitária, proibindo qualquer forma de preconceito, a nação brasileira, ainda, não está preparada para perceber no outro sua imagem e semelhança . É difícil para muitos (con)viver com a diferença. Além do decreto 5296/2004 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, reforçando as garantias dos direitos e afastando qualquer forma de preconceito contra estas pessoas, em julho de 2008, a Constituição agregou a maior das suas emendas: o texto, na íntegra, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o seu Protocolo Facultativo - Decreto Legislativo n° 186/08. Embora a República Federativa do Brasil, qualitativa e quantitativamente, esteja em primeiro lugar quando se trata do ementário de leis que amparam o cidadão brasileiro com deficiência, muitas ações ainda devem ser desenvolvidas para que este indivíduo seja aceito pela sociedade e tenha suas capacidades, habilidades e talentos reconhecidos por todos. Com o firme propósito de provocar a sensibilização de pequenos grupos que, posteriormente, promovam a divulgação das experiências vividas e, possíveis, mudanças de paradigmas, o PRB revela, a todos que se permitem, novas sensações que evidenciam que a diferença é um atributo coletivo e universal.

Abaixo fotos da apresentação da Oficina e dos participantes:







Assim encerramos a Semana UERJ Sem Muros com grande louvor e alegria!!!
Esperamos que todos tenham gostado e até a próxima!!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

UERJ sem Muros - dia 07 de outubro

Em mais um dia de pôster...

Para fechar com chave de ouro apresentamos nosso último pôster ontem (07 de outubro). E como não poderia deixar de ser: foi um sucesso!!!

Núcleo de Suporte e Ajudas Técnicas às Ações Inclusivas no Ensino Superior



Inúmeros são os obstáculos enfrentados por quem tem alguma deficiência. Sua vida escola/acadêmica, em geral, é marcada pelas barreiras impostas pela falta de qualificação da maioria dos profissionais que o atendem. O cap. V da atual LDB define a Educação Especial como modalidade de educação escolar, oferecida para pessoas com necessidades educacionais especiais - NEE e como sistema de suporte e apoio da Educação Infantil ao Ensino Superior; o PNE, lei 10172/01 e a Port. Norm. 13 de 24/4/07 tratam da capacitação para professores na perspectiva da Educação Inclusiva; o Decr. 5.296/04 recomenda acessibilidade às ajudas técnicas como fundamentais na garantia da inclusão educacional e a port. 3.298/03 e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência com o seu Protocolo Facultativo (Decr. Legisl. n° 186/08 - que passou a emenda constitucional em julho de 2008) sugerem que o Estado deve tomar medidas apropriadas às necessidades das pessoas com deficiência. Respaldado, portanto, na legislação em questão este projeto de treinamento e aperfeiçoamento para a participação de atividades de apoio ao Núcleo de Suporte e Ajudas Técnicas às Ações Inclusivas no Ensino Superior da Faculdade de Educação da UERJ, em parceria direta com o Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão, pretende formar graduandos de Pedagogia e Licenciaturas nas modalidades de ensino presencial e à distância com a perspectiva da Educação Inclusiva. Inicialmente, o projeto objetiva valorizar a formação acadêmica do bolsista, ao executar as ajudas técnicas na Faculdade de Educação da UERJ, este graduando instrumentalizar-se-á para o desempenho de atividades específicas que permitam oferecer aos alunos com NEE acesso a ambiente, equipamentos e materiais adequados à melhoria da qualidade do desempenho acadêmico de quem tem NEE. Conjugando teoria e prática, neste espaço inclusivo, os graduandos em questão terão garantia de uma formação equânime que privilegia as relações interpessoais cooperativas.

Alguns dos trabalhos que oferecemos na nossa sala de recursos:





Nossos bolsistas que apresentaram o pôster:



Nossa coordenadora, prof. Valéria, com uma de nossas colaboradoras, Mariana:



Hoje não teremos apresentações, mas... na SEXTA-FEIRA (09 DE OUTUBRO) contamos com todos vocês para participar de nossas oficinas!

UERJ sem Muros - dia 06 de outubro

Mais um dia do Rompendo Barreiras na "UERJ sem Muros" e mais um dia de sucesso!!!

Em 06 de outubro apresentamos 2 posteres...

Laboratório Inclusivo de Informática: Acesso à Comunicação, Informação e Tecnologia Assistiva



A aprovação do decreto federal nº 5.296/2004, foi um grande avanço na garantia de acessibilidade em todos os âmbitos. Este decreto define, em seu artigo 8º, que “Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (Comitê de Ajudas Técnicas, Corde/SEDH/PR, 2007). Apesar disto, as pessoas com deficiência fazem parte de uma sociedade que está longe de ser inclusiva. Estar integrado não significa estar incluído socialmente. Reconhecer e respeitar os direitos e valorizar as pessoas com deficiência requer uma luta constante pela promoção de acessibilidade para Todos. Tendo em vista as questões em pauta, no sentido de implementar o uso de ferramentas, softwares e metodologias de trabalho que atendam às necessidades educacionais especiais de quem enfrenta alguma limitação física, sensorial ou intelectual, o “Programa Rompendo Barreiras: Laboratório de Informática” vem buscando acompanhar a atual revolução tecnológica fazendo uso de tecnologias computacionais adaptadas para este fim. Neste Projeto focaliza-se como objetivo principal dar a oportunidade do uso de tecnologias computacionais na educação inclusiva, buscando, prioritariamente, suprir as dificuldades dos graduandos da UERJ visando sua inclusão qualitativa na comunidade acadêmica. Além de auxiliar os usuários que necessitam de ajudas técnicas assistivas, faz parte das atividades do laboratório oferecer cursos individuais de informática, criar e manter um ambiente virtual acessível e produzir matérias adaptados para os cursos do Rompendo Barreiras: “Leitura e Escrita em Braille e Outros Recursos Pedagógicos para alunos com DV e com Baixa Visão” e “Língua Espanhola para pessoas com deficiência visual”


Curso de Leitura e Escrita em Braille e outros recursos pedagógicos para alunos com Deficiência Visual ou com de Baixa Visão



Retomando os preceitos do art. VII da Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção”, o Programa Rompendo Barreiras: luta pela inclusão - PRB, desde a sua fundação, em abril de 1988, busca a inclusão de quem tem necessidades educacionais especiais – NEE. Embora uma grande parcela da sociedade ainda não direcione o seu olhar para essas pessoas e negue, mesmo que inconscientemente, a igualdade de direitos para TODOS, a cada dia cresce o número de entidades não governamentais, órgãos públicos e indivíduos independente que lutam pela garantia de acessibilidade para as pessoas com deficiência. Pensando neste grupo que resiste ao preconceito e indiferença o PRB oferece o Curso de “Leitura e Escrita em Braille e Outros Recursos Pedagógicos para alunos com DV ou com Baixa Visão”. Para que a Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais - PNEE esteja incluída nas instituições de ensino, em seus diferentes níveis, é necessário que os profissionais que atendem esta clientela apresentem condições para desempenhar suas funções e que os mesmos permaneçam em constante formação. Objetivando oportunizar a aquisição de conhecimentos específicos de como utilizar material didático-pedagógico para alunos cegos e com baixa visão, este curso é oferecido, desde 2003, aos graduandos das licenciaturas da UERJ e de outras Instituições e, também, para profissionais das redes públicas de ensino responsáveis pelo Atendimento Educacional Especializado - AEE de educandos com deficiência visual. Posteriormente, em decorrência da demanda daqueles que têm a visão comprometida, o curso de Braille passou a ser dado para pequenos grupos ou, quando necessário, individualmente. Tendo em vista, ainda, a carência de locais que preparem o DV para os exames vestibulares e demais seleções acadêmicas, há dois anos, também é oferecido no PRB o curso de Língua Espanhola com todo material didático adaptado exclusivamente para DV.

Abaixo foto dos bolsistas que apresentaram os projetos com a coordenadora prof. Valéria. Todos sempre juntos lutando pelo nosso programa!!!



Teremos ainda apresentações no dia 07 de outubro e no dia 09 de outubro todos estão mais do que convidados para nossas oficinas!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

UERJ sem Muros - dia 05 de outubro

Rompendo Barreiras no primeiro dia do "UERJ sem Muros"!

Foi maravilhoso nosso pôster! Para quem não teve a oportunidade de estar lá ontem, disponibilizamos um pouquinho do que foi apresentado...



“Meus olhos e ouvidos são seus e é através deles que você poderá perceber melhor o mundo”.

Oriunda de uma pesquisa inovadora, para a época, viabilizada pela Faculdade de Educação, há 20 anos, buscou-se identificar e caracterizar as necessidades educacionais especiais dos graduandos da UERJ com problemas visuais. Percebendo-se que muito pouco era feito no país para atender às necessidades desse grupo, em 1989, a Audioteca iniciou a produção de audiotextos destinados a inclusão acadêmica de quem, fisicamente, permanecia excluído do acesso à leitura. As ações e produção de materiais de apoio (que, a partir do decreto 5296/2004, foram denominados “Tecnologia Assistiva para acesso a Comunicação, Informação e Ajudas Técnicas”), desde a criação da Audioteca, vêm sendo desenvolvidas e mantidas, ininterruptamente. O atendimento especializado para graduandos da UERJ, que também foi estendido a outros usuários da Comunidade externa com necessidades educacionais especiais, proporciona a quem procura os serviços da Audioteca a oportunidade de conquistar uma vida acadêmica/escolar com qualidade e equidade. Com o passar dos anos, a demanda fez com que a produção da Audioteca se tornasse mais diversificada e, também, fosse ampliadas; o projeto passou a produzir materiais que favorecessem a acessibilidade não somente de quem tivesse deficiência visual, mas também àqueles que apresentassem algum problema físico ou auditivo. Além de leituras presenciais diversas e gravações de artigos específicos que são entregues a quem os solicita, o projeto mantém uma pequena biblioteca especialmente desenvolvida para pessoas com deficiência visual. Também faz parte das atividades do bolsista de extensão transcrever textos para usuários com problemas auditivos e/ou físicos que o impeça de escrever. A partir do segundo semestre do ano em curso, a Audioteca, em parceria com o Núcleo de Suporte e Ajudas Técnicas às Ações Inclusivas no Ensino Superior da Faculdade de Educação da UERJ poderá oferecer textos impressos em Braille.



Esperamos vocês nos próximos dias!!!
E na sexta-feira (dia 09 de outubro) teremos uma oficina imperdível!!!


Continuem acompanhando nosso blog, pois tudo será divulgado aqui online!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Museu do Açude

Como havíamos mencionado em publicação anterior, fizemos alguns passeios nessas férias. Um deles foi ao Museu do Açude no Alto da Boa Vista. Foi uma bela visita, mas não fomos apenas para passear não! Fomos com um grupo de pesquisas da UFRJ para testar a ACESSIBILIDADE no Museu.


E O QUE SERIA ESSA TAL ACESSIBILIDADE?


Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população.

Em informática, programas que provêm acessibilidade são ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que portadores de deficiências (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece. Essas ferramentas podem constituir leitores de ecrã para deficientes visuais, teclados virtuais para portadores de deficiência motora ou com dificuldades de coordenação motora, e sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.


E O QUE ACONTECEU NO MUSEU?





Como vocês puderam observar, testamos a acessibilidade no Museu do Açude com 3 pessoas: o Charles (deficiente visual), a Solange (surdacega) e a Maiara (surda).

Eles puderam tocar em alguns objetos e com a descrição de uma outra pessoa a identificação deste objeto pôde ser feita. Nem sempre eles conseguiram identificar os objetos, mas essa foi uma resposta ao que queríamos testar: a acessibilidade no Museu.

Espero que tenham gostado. Em breve teremos mais informações!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Trabalhos em alto relevo

Bom dia!

Na semana passada o Rompendo Barreiras esteve fechado, mas não ficamos parados! Visitamos o Museu do Açude e temos muitas coisas para passar a vocês.

Mas, primeiramente iremos expor aqui um trabalho muito interessante que a nossa coordenadora, professora Valéria, nos apresentou. São os desenhos em alto relevo, que permitem a acessibilidade dos deficientes visuais.

É um material magnífico e fácil de se fazer. Precisamos, é claro, de algumas ferramentas.

Vejam como fica depois de todas as etapas...




Esse material didático auxilia muito na educação de deficientes visuais. Com o toque eles conseguem entender o que aquele desenho e isto aumenta o interesse deles pelo assunto apresentado.

Esperamos que tenham gostado da informação e caso tenham maiores interesses fiquem de olho no nosso blog que iremos publicar mais sobre isso!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Novo número de telefone

Nosso número de telefone mudou. Agora para entrar em contato conosco ligue para 2334-0303.

Aproveitamos para informar que as inscrições para o Curso de Braille permanecem abertas. Aguardamos mais alunos!

E já que estamos falamos de Braille, vamos saber a importância deste método para os deficientes visuais?


"V - O SISTEMA BRAILLE E A VIDA DOS CEGOS


O Sistema Braille é constituído por 63 sinais, obtidos pela combinação metódica de seis pontos que, na sua forma fundamental, se agrupam em duas filas verticais e justapostas de três pontos cada. Estes sinais não excedem o campo táctil e podem ser identificados com rapidez, pois, pela sua forma, adaptam-se exactamente à polpa do dedo.
Na leitura qualquer letra ou sinal braille é apreendido em todas as suas partes ao mesmo tempo, sem que o dedo tenha que ziguezaguear para cima e para baixo. Nos leitores experimentados o único movimento que se observa é da esquerda para a direita, ao longo das linhas. Não somente a mão direita corre com agilidade sobre as linhas, mas também a mão esquerda toma parte activa na interpretação dos sinais. Em alguns leitores a mão esquerda avança até mais ou menos metade da linha, proporcionando assim um notável aumento de velocidade na leitura.
Dispondo de um processo fácil de leitura, o gosto pelos livros estendeu-se amplamente entre os cegos e ocupou um lugar importante na sua vida. À instrução oral sucedeu a instrução pelo livro. O conhecimento intelectual, sob todas as suas formas (filosofia, psicologia, teologia, matemáticas, filologia, história, literatura, direito...), tornou-se mais acessível aos cegos.
Os benefícios do Sistema Braille estenderam-se progressivamente, à medida que as aplicações revelavam todas as suas potencialidades. As estenografias tornaram a escrita mais rápida e menos espaçosa. As máquinas de escrever permitiram fazer simultaneamente todos os pontos de um sinal, em vez de os gravar um a um, com o punção. Enfim, obteve-se o interponto, graças a um sistema de precisão em que é possível intercalar os pontos do reverso de uma página com os do seu anverso.
Nos dias de hoje as novas tecnologias representam o mais espantoso contributo para valorizar o Sistema Braille, depois da sua invenção. A drástica redução de espaço proporcionada pelo braille electrónico é exemplo disso. Um livro em braille com 2000 páginas de formato A4 pode ficar contido numa só disquete. Uma vez introduzido o texto desse livro no computador, o utilizador cego tem ao seu alcance toda a informação não gráfica disponível no ecrã, que pode ler através de um terminal braille.
Um outro exemplo é a facilidade de imprimir textos em braille. Introduzidos no computador, os textos podem ser submetidos a um programa de tratamento específico e sair numa impressora braille. Os textos assim tratados podem utilizar-se, quer na produção directa em papel, quer na produção de placas de impressão, conforme o número de exemplares a obter. A impressão de livros, permitindo a sua multiplicação, tem um efeito cultural considerável."

Este texto foi retirado do livro 'A Invenção do Braille e a sua importância na Vida dos Cegos", de autoria de José Antonio Lages Salgado Baptista da Comissão de Braille.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Festa Junina do Rompendo Barreiras!

A festa foi maravilhosa! Muita comida gostosa, os amigos do Rompendo Barreiras reunidos e muita música!



Obrigada a todos pela presença!

sábado, 11 de julho de 2009

O que é Braille?

BRAILLE é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille. Ele perdeu a visão aos três anos, quatro anos depois ingressou no Instituto de Cegos de Paris e em 1827, então com dezoito anos, tomou-se professor desse Instituto.

Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos invetado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, Louis Braille fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo.

Em 1829, publicou o seu método. O sistema de Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo e o deficiente visual os distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos salientes é possível fazer sessenta e três combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.

Louis Braille morreu de tuberculose em 1852, ano em que seu método foi oficialmente adotado na Europa e na América.

Saiba mais a respeito do Braille clicando no título desta publicação.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Curso de Braille!!!

As inscrições para o Curso de Braille do 2° Semestre de 2009 estão abertas!
Teremos três turmas este semestre:

Professor Nando
Dia: Terças-feiras
Horário: 18:30h às 20:50h

Professor Marcio
Dia: Sextas-feiras
Horário: 10:00h às 12:30

Professor Marcos
Dia: Sextas-feiras
Horário: 15:00h às 17:30h

O curso é gratuito!

Para realizar a sua inscrição compareça à sala do Programa Rompendo Barreiras que fica na UERJ, 12° Andar, Bloco A, Sala 12001 de 09:00h às 17:00h, do dia 07 de julho até o dia 14 de agosto de 2009. Só é necessário uma cópia da carteira de identidade e a doação de uma pulsão.

Aguardamos você!!!
Em caso de dúvidas ou outras informações, nosso telefone de contato é 2587-7371.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Quem Somos?

BREVE HISTÓRICO

O Programa ROMPENDO BARREIRAS: LUTA PELA INCLUSÃO foi criado em abril de 1988 por um grupo de professores e alunos. Idealizado pela professora Maria da Glória Schaper dos Santos, em pouco tempo, os vários projetos voltados à pessoa com deficiência ganhou atatus de Programa.

Desde então, a UERJ vem buscando fazer do Programa um espaço que garanta a qualidade do atendimento à pessoa com deficiência. Sua relevância social e acadêmica, a luta pela acessibilidade de todos, principalmente ao acesso à informação, comunicação e ajudas técnicas, vêm fazendo com que o Rompendo Barreiras esteja cada vez mais próximo de ser considerado um local de referência para o atendimento à pessoa com deficiência.

A garantia de acessibilidade e permanência de graduandos com deficiência na UERJ é o nosso principal objetico. Entretanto, o Rompendo Barreiras sempre está aberto a todos que tenham alguma deficiência e também àqueles que objetivarem oferecer um atendimento de qualidade a estas pessoas.


O QUE BUSCAMOS?
  • Romper barreiras de natureza educacional, comunicacional, cultural e atitudinal;
  • Encaminhar propostas que denotem ações que possam motivar políticas públicas na área da deficiência;
  • Propiciar, adequar e garantir o acesso ao espaço da UERJ para a inclusão e, quando um dos indivíduos tiver alguma deficiência, que se estabeleça uma interação comunicativa e harmoniosa entre discentes e docentes;
  • Garantir o acesso das pessoas com deficiência física, sensorial (surdez, cegueira, baixa visão, visão subnormal), déficit entelectual, doenças crônicas e com mobilidade reduzida a qualquer espaço da UERJ.

METODOLOGIA

Viabilizar recursos pedagógicos que contribuam para a melhoria do desempenho acadêmicoprofissional do discente e docente com deficiência.

Prestar consultoria em Instituições de Ensino que desejem receber a pessoa com deficiência, garantir os padrões de qualidade para sua permanência e que ela o prepare para o mercado de trabalho.

Encaminhar, quando solicitado, os usuários do Programa à empresas que abram suas portas para recebê-los em seus quadros funcionais.

SERVIÇOS OFERECIDOS

  • Orientação pedagógica;
  • Gravação em áudio;
  • Leitura presencial;
  • Eventos culturais;
  • Informações e Orientações diversas à pessoas com deficiência;
  • Acesso à Internet (envio e recebimento de e-mail e inscrições em concurso);
  • Empréstimos de livros (gravados ou impressos);
  • Transcrição para o Braille;
  • Transcrição de áudio.

CURSOS OFERECIDOS

  • Leitura e Escrita em Braille;
  • Espanhol para pessoas com deficiência visual, cegas ou com baixa visão.